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Citadini explica voto por reprovação de contas e dá 'fórmula' para o Corinthians melhorar

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Por Felipe Sales e Marco Bello

Antonio Roque Citadini, conselheiro vitalício do Corinthians

Antonio Roque Citadini, conselheiro vitalício do Corinthians

Meu Timão / Larissa Lima

Na noite desta segunda-feira, as contas do ano de 2023 do Corinthians foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo do clube por 133 votos a favor, 82 contra e duas abstenções. Um dos que rejeitaram as contas apresentadas pela antiga gestão foi o conselheiro vitalício Antônio Roque Citadini.

Eu votei pela rejeição das contas. Eu e o outro conselheiro, Valdir, formos um dois vitalícios que votaram pela rejeição. Votei porque tenho uma posição clara com as contas do Corinthians, que vem de longa data cometendo erros”, explicou Citadini em entrevista ao jornalista Marco Bello, repórter também do Meu Timão.

O conselheiro analisou o balanço apresentado e mesmo encontrando alguns tópicos positivos, optou pela reprovação.

“Até reconheço que o último diretor financeiro, Wesley, fez um trabalho esforçado, até com alguns progressos em negociações de dívida. Mas o Corinthians tem um vírus na parte econômica que está comprometendo o clube nesses últimos dez anos. O clube não paga os impostos, não deposita o FGTS, não paga INSS, atrasa pagamentos de salário e tudo isso é feito para maior ganho do futebol”, explicou.

"No início dá para pagar, parcelar, mas como virou regra no Corinthians, hoje está comprometendo todo o clube, tanto é que vimos o tamanho da dívida que tem. E esse dinheiro é gasto com o pretexto de que é preciso para o futebol. O clube vive esse drama e é por isso que votei contra”, completou.

Roque Citadini também abordou os pontos da atual gestão na figura do diretor financeiro, Rozallah Santoro. O conselheiro reforçou que o voto dele não foi influenciado pelo diretor.

Não votei pelos argumentos do Rozallah, ele foi contestado pelo Andrés e Wesley. Parece que esse Rozallah é um gênio que foi lá e colocou tudo e todos. Ficou claro que não mudou nada. O Wesley mostrou que melhorou algumas coisas, mas tinha muita armadilha que as dívidas e impostos com os veteranos que renovaram. O atual (diretor) sofre com isso também, ele confessou que faz igual”, comentou.

"Não acredito na atual administração, mas eles precisam pegar três pilares: pagar salários em dia, impostos e depositar o fundo de garantia em dia. Não precisa contratar, tem que aproveitar a base, quem sabe uma contratação ou outra. A conta desse Rozallah eu não vou aprovar no ano que vem se continuar assim”, finalizou.

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Veja mais em: Diretoria do Corinthians e Parque São Jorge.

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